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Paralisia Cerebral

Dra. Valéria Marques

Dra. Valéria Marques

Neurocirurgiã Pediátrica | CRM 97485

A paralisia cerebral é um grupo de alterações permanentes do movimento e postura atribuídos a um distúrbio não progressivo que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro fetal ou infantil, podendo contribuir para limitações no perfil de funcionalidade da pessoa. Além dessas alterações motoras, a criança ainda pode apresentar dificuldades sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação e comportamental, epilepsia e por problemas musculoesqueléticos secundários (ROSENBAUM et al., 2007).

Há várias causas para a paralisia cerebral, variando desde falta de oxigenação no período periparto até doenças genéticas.

Ainda não há cura para a paralisia cerebral, mas muitas crianças podem se beneficiar de reabilitação e tratamento de suas complicações.

Entre os tratamentos para a paralisia cerebral destacam-se o uso de toxina botulínica para o tratamento da espasticidade e em alguns casos de distonia, as Rizotomias, os implantes de bomba de fármacos, e a estimulação cerebral profunda (DBS). 

Kernicterus

Kernicterus é uma doença cerebral não progressiva causada pela impregnação de bilirrubina (do tipo indireta), nos núcleos da base (estruturas cerebrais que controlam parte dos nossos movimentos) e tronco cerebral de recém-nascidos. A bilirrubina é uma substância muito tóxica aos neurônios, e uma vez que estes são danificados, dificilmente se regeneram. O Kernicterus leva a uma série de distúrbios como alterações da motricidade, auditivas, visuais e até déficit intelectual. Uma vez que o Kernicterus se instalou, não há tratamento. Por esse motivo, verificar se a criança está ictérica (amarelinha) é sempre uma preocupação do pediatra, do neonatologista, e faz parte das recomendações que todos os pais devem receber quando seu bebezinho nasce.